ICONOGRAFIA
CERVEJARIA LEÃO L1878
RUA 1.º DE DEZEMBRO, 103-107
LISBOA
ICONOGRAFIA
CERVEJARIA LEÃO L1878
RUA 1.º DE DEZEMBRO, 103-107
LISBOA
1881
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_01
autor: RAFAEL BORDALO PINHEIRO
fonte: O ANTÓNIO MARIA [Internet Archive]
O criado Manuel de Vasconcelos, dito Manuel "Fidalgo", junto ao balcão da cervejaria fundo do espaço.
1883
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_02
autor: RAFAEL BORDALO PINHEIRO
fonte: O ANTÓNIO MARIA [Internet Archive]
O criado Manuel de Vasconcelos recebendo na cervejaria o conde de Almedina, Delfim Deodato Guedes, vice-inspector da Academia Real de Belas-Artes.
1885
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_03
autor: COLUMBANO BORDALO PINHEIRO
fonte: MUSEU NACIONAL DE ARTE CONTEMPORÂNEA - MUSEU DO CHIADO [GOOGLE ARTS & CULTURE]
Grupo do Leão, por Columbano, executado em 1885. A pintura idealiza a mesa onde a tertúlia se reunia. O fundo, as colunas e o parapeito são criação do artista.
O que em rigor sabemos sobre a mesa vem de três relatos. O mais antigo é de Mariano Pina (Z. SEGREDO, 1881: 1):
Há na Cervejaria Leão, da Rua do Principe, uma mesa mesmo à esquerda, mesmo no extremo da parede que volta para a sala dos bilhares. É nessa mesa que o grupo se costuma reunir – o grupo dos pintores (...) [é] uma estreita banca de mármore
Em 1883 escreveu-se (ANON.., 1883: 2):
Os dissidentes iam à noite jantar à Cervejaria Leão, na segunda mesa à esquerda do balcão, que é sempre servida pelo Manuel, um belo e excelente carácter, adorado pelos artistas, o que tem notável paixão pelas belas-artes.
E no mesmo 1883, de Ramalho Ortigão (ORTIGÃO, 1883: 1):
Enquanto a hora da imortalidade não soa para os pintores da Cervejaria Leão, Manuel, afim de que não soe debalde para eles a hora do jantar, consagra-lhes uma mesa especial a um canto do restaurante. Esta mesa é uma espécie de academia, na qual o sr. conde de Almedina, inspector da outra, se acha vantajosamente substituído pelo boi na grelha, para uso dos carnívoros inspeccionados.
1892
[posterior]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_04
autor: ?
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
À esquerda da Estação do Rossio vê-se parte da fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval.
1892
[post.]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_05
autor: ?
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
À esquerda da Estação do Rossio vê-se parte da fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval.
1895
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_06
autor: AUGUSTO BOBONE
fonte: COLECÇÃO BOBONE [Arquivo Municipal de Lisboa]
À esquerda da Estação do Rossio vê-se parte da fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. Distingue-se o reclame pintado na parede.
1905
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L7885_01
autor: ALBERTO CARLOS LIMA
fonte: COLECÇÃO ALBERTO CARLOS LIMA [Arquivo Municipal de Lisboa]
À direita, as duas primeiras portas a contar da direita são da Cervejaria Leão. Em primeiro plano está a Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso.
1905
[prov.]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L7885_02
autor: ALBERTO CARLOS LIMA
fonte: COLECÇÃO ALBERTO CARLOS LIMA [Arquivo Municipal de Lisboa]
Ângulo da Rua 1.º de Dezembro com o Largo do Duque de Cadaval.
1909
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_07
autor: JOSHUA BENOLIEL
fonte: COLECÇÃO JOSHUA BENOLIEL [Arquivo Municipal de Lisboa]
Ao centro, o escritor espanhol Vicente Blasco Ibañez (1867-1928), visitando Lisboa em Maio de 1909. Vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval.
1909
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_08
autor: JOSHUA BENOLIEL
fonte: COLECÇÃO JOSHUA BENOLIEL [Arquivo Municipal de Lisboa]
Sentado e sorrindo, o escritor espanhol Vicente Blasco Ibañez, visitando Lisboa em Maio de 1909. Vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval.
1910
[cerca]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_09
autor: ALBERTO CARLOS LIMA
fonte: COLECÇÃO CARLOS ALBERTO LIMA [Arquivo Municipal de Lisboa]
À esquerda da Estação do Rossio vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. A imagem mostra uma manifestação em que participou Manuel de Arriaga.
1917
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_10
autor: ?
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
À esquerda da Estação do Rossio vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. Note-se que o reclame é diferente dos dos anos anteriores. A imagem mostra a escritora Veva de Lima, segurando um cesto, numa iniciativa da Venda da Flor, a favor das vítimas da I Guerra Mundial, em Março de 1917.
1921
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_11
autor: JOSHUA BENOLIEL
fonte: COLECÇÃO JOSHUA BENOLIEL [Arquivo Municipal de Lisboa]
À direita da imagem vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. Note-se que o reclame é diferente do da fotografia anterior. A imagem mostra o desfile de homenagem à chegada da urna do Soldado Desconhecido em Abril de 1921.
1921
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_12
autor: ?
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
À esquerda vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. A imagem mostra o desfile de homenagem à chegada da urna do Soldado Desconhecido em Abril de 1921.
1921
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_13
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval, guardada por soldados durante a greve dos criados de cafés e restaurantes em Agosto de 1921. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1929
[prov.]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_14
autor: ?
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
Ao centro vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. O reclame é diferente da imagem anterior. A imagem mostra estudantes universitárias num desfile de homenagem aos antigos combatentes da I Guerra Mundial.
1938
[prov.]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_15
autor: ÁLVARO FERREIRA DA CUNHA
fonte: COLECÇÃO FERREIRA DA CUNHA [Arquivo Municipal de Lisboa]
À direita vê-se a fachada da cervejaria para o Largo do Duque de Cadaval. O reclame é diferente da imagem anterior. Nota-se a porta entaipada, o que provavelmente indica o período em que a cervejaria encerrou para obras (ver CRONOLOGIA).
1940
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L7885_03
autor: KURT PINTO
fonte: COLECÇÃO KURT PINTO [Arquivo Municipal de Lisboa]
Ângulo da Rua 1.º de Dezembro com o Largo do Duque de Cadaval.
1940
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_16
autor: KURT PINTO
fonte: COLECÇÃO KURT PINTO [Arquivo Municipal de Lisboa]
1945
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_17
autor: OCTÁVIO BOBONE
fonte: COLECÇÃO BOBONE [Arquivo Municipal de Lisboa]
À esquerda vê-se a fachada para o Largo do Duque de Cadaval e nota-se parte do reclame do Café Restauração, que abriu em 1945 (a imagem poderá ser posterior a este ano).
1945
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_18
autor: ?
fonte: O SÉCULO ILUSTRADO
O café-restaurante Restauração dias depois da inauguração. Imagem d'O Século Ilustrado de 23 de Junho de 1945 (n.º 390, p. 14).
1945
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_19
autor: ?
Interior do café-restaurante Restauração. Imagem do artigo d'O Século Ilustrado referido supra. (O canto superior direito está recortado no original.) Note-se que, tal como na imagem infra, não se vê exposta a escultura Leão de Ouro de Leandro Braga, nem a reprodução fotográfica de Grupo do Leão de Columbano Bordalo Pinheiro, hoje (2023) lá colocados.
1945
[post.]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_20
autor: AMADEU FERRARI
fonte: ARQUIVO MUNICIPAL DE LISBOA
Interior do café-restaurante Restauração com as mesas postas para refeições.
196?
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_RESEX_01
L1878_RESEX_02
autor: POR APURAR
fonte: POR APURAR
Imagens originalmente divulgadas em Restos de Colecção, de José Leite, a quem agradeço a revelação destes documentos.
Exterior do café-restaurante Restauração.
2000 [cerca de]
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_RLO_01
L1878_RLO_02
L1878_RLO_03
L1878_RLO_04
L1878_RLO_05
autor: DESCONHECIDO
fonte: RESTAURANTELEAODEOURO.COM.PT [desactivado; preservado em Arquivo.pt]
O Restaurante Leão de Ouro, num período em que as paredes estavam pintadas de laranja. Note-se que a peça de Leandro Braga estava colocada num lugar diferente do actual (2023), na parede à direita. Note-se também que, como até hoje, o restaurante mantém o balcão colocado em 1945.
2005
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_RTP05_A
L1878_RTP05_B
L1878_RTP05_C
autor: DESCONHECIDO
fonte: ARQUIVO RTP
Fachada e interior da ex-Cervejaria Leão, actual (2003) Restaurante Leão de Ouro, em 2005. Note-se que nesta altura a escultura do leão por Leandro Braga (imagem 07) ainda não tinha sido recolocada no pedestal na parede do fundo. As capturas de ecrã são do programa Entre Nós, apresentado por Raquel Santos (à esquerda), em conversa com a historiadora Gabriela Carvalho.
2023
CERVEJARIA LEÃO
Rua 1.º de Dezembro, 103-107
L1878_22
L1878_23
autor: JOÃO MACDONALD
A ex-Cervejaria Leão, actual (2023) Restaurante Leão de Ouro, com a reprodução de Grupo do Leão, de Columbano Bordalo Pinheiro, e a escultura Leão de Ouro, de Leandro Braga. Esta é a única obra da sala de 1885 do original restaurante (LPIX85, imagem 07) ainda exposta em estabelecimento público associado ao Grupo do Leão.