ICONOGRAFIA
RESTAURANTE LEÃO DE OURO L1885
RUA 1.º DE DEZEMBRO, 89-99
LISBOA
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1885
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_01
autor: RIBEIRO CRISTINO [gravura de CAETANO ALBERTO]
fonte: O OCIDENTE [Hemeroteca Digital de Lisboa]
Sala principal do restaurante. Ao fundo, no lado esquerdo, vê-se a porta para a então sala de bilhares, transformada também em restaurante em 1905 (imagem mais abaixo, L1885_02), quando o espaço recebeu a segunda dose de pinturas. Legenda: "A Cervejaria Leão de Ouro, inaugurada em 16 de Abril de 1885 (Desenho do natural por J. Cristino)".
Note-se que, em data indeterminada, mas em ou antes de 1928, foram invertidas as posições de Grupo de Leão de Columbano e Paúl da outra banda de Malhoa (que Ribeiro Cristino não incluiu neste desenho), de acordo com ALDEMIRA, 1953: 105. Assim o parece confirmar as fotografias L1885_05 e L1885_06, de 1928, nesta secção.
Saiba-se que a mesa preferida do Grupo do Leão ficava quase ao fundo, do lado direito (QUEIROZ, 1992: 151):
[A] mesa dos artistas, aquela por baixo dos azulejos de Rafael Bordalo, onde frequentemente se sentavam: Silva Porto, Columbano, Malhoa, Vieira, Girão, Henrique Pinto, Brás Martins [i.e., Cipriano Martins], António Ramalho, João Vaz, Cristino, Alberto de Oliveira, Brito Monteiro, Gualdino Gomes, Evaristo Ramalho e o célebre caricaturista (...) [e] Bulhão Pato.
1887
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_MGBP
autor: MANUEL GUSTAVO BORDALO PINHEIRO
fonte: ALMANAQUE DOS PONTOS NOS II - 1887 [Hemeroteca Digital de Lisboa]
Desenhos de Manuel Gustavo Bordalo Pinheiro (1867-1920), filho de Rafael Bordalo Pinheiro, que ilustram o poema humorístico "Uns comem figos..." de Pan-Tarântula, pseudónimo de Alfredo de Morais Pinto (1851-1921). O protagonista é um Aniceto que "Foi tomar o seu copo de bock/ No soberbo café Leão d'Oiro". Note-se que o criado Manuel "Fidalgo" de Vasconcelos figura na última imagem.
1888
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_X
L7885_A
autor: RAFAEL BORDALO PINHEIRO
fonte: PONTOS NOS II [Internet Archive]
O desenho celebra o 49.º aniversário de Leandro Braga, que está em evidência à esquerda. É algo razoável supor que o momento, ainda que imaginado, se passe a uma mesa do Leão de Ouro, mas não há nada que o confirme. Na revista onde foi publicada, a imagem é acompanhada por versos que incluem:
Que alegria hoje se passa
Das artes nas várias greis
– Como o Columbano o abraça!
O Rafael, o Vilaça
E o fistor Soar's dos Reis!
(Por "fistor"entenda-se "gabarola".)
Considerando aquelas referências e comparando as figuras com as da pintura Grupo do Leão de Columbano e fotografias dos artistas, arriscamos as identificações, com pouca certeza:
1 - António Ramalho
2 - Leandro Braga
3 - Rafael Bordalo Pinheiro
4 - Moura Girão
5 - Francisco Vilaça
6 - Columbano Bordalo Pinheiro
7 - Rodrigues Vieira
8 - ? (talvez Alberto de Oliveira?)
1905
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_02
autor: RIBEIRO CRISTINO [gravura de PIRES MARINHO]
fonte: O OCIDENTE [Hemeroteca Digital de Lisboa]
Nova sala de restaurante, antiga sala de bilhares, aberta em 1905 com novas pinturas. Ao fundo, à direita, vê-se a porta para a primeira sala (imagem mais acima, L1885_01). Legenda: "A nova sala do Leão d'Ouro - Decorada pelos artistas do 'Grupo do Leão' (Desenho do Sr. J. R. Cristino da Silva)".
1905
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_03
autor: ARNALDO FONSECA
fonte: BRASIL-PORTUGAL [Hemeroteca Digital de Lisboa]
Sala com as pinturas de 1905 (à esquerda, parte do díptico Grinaldas de rosas de Maria Augusta Bordalo Pinheiro; à direita desta, parte do tríptico Buçaco, de António Ramalho). Corresponde, na imagem anterior (L1885_02), ao espaço ao fundo e à direita.
Legenda, no original:
Os pintores Girão, Cristino, Ramalho, Vaz e Malhoa [da esquerda para a direita]. Falta Columbano que estava de nojo pela morte de seu irmão Feliciano Bordalo Pinheiro. Os artistas brindam os proprietários do Leão de Ouro pela inauguração da nova sala em cujas paredes figuram novas telas suas.
De pé, à esquerda, o proprietário António Monteiro. À direita, sócio não identificado (poderá, ou não, tratar-se de um João Luís Ferreira, morto em 1917 e indicado como "proprietário da Cervejaria Leão d'Ouro" – ver CRONOLOGIA, parágrafo "1917").
Note-se que Maria Augusta Bordalo Pinheiro não é referida nesta legenda.
Em baixo: a mesma imagem na versão reproduzida em AA.VV., 2005a: 22, pertencente ao espólio da família do pintor.
1905
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L7885_01
autor: ALBERTO CARLOS LIMA
fonte: COLECÇÃO ALBERTO CARLOS LIMA [Arquivo Municipal de Lisboa]
À direita, as quatro primeiras portas a contar da esquerda são do Leão de Ouro. Em primeiro plano está a Livraria Editora Viúva Tavares Cardoso.
1905
[prov.]
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L7885_02
autor: ALBERTO CARLOS LIMA
fonte: COLECÇÃO ALBERTO CARLOS LIMA [Arquivo Municipal de Lisboa]
As quatro primeiras portas a contar da esquerda são do Leão de Ouro. Em primeiro plano está a Cervejaria Leão.
1928
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_04
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
O actor Carlos Leal (1877-1964) com um "pequeno vendedor de jornais", na sala com as pinturas de 1885. Na parede está Paúl da outra banda de José Malhoa. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1928
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_05
L1885_05_A
autor: ESTÚDIO MÁRIO NOVAIS
fonte: COLECÇÃO ESTÚDIO MÁRIO NOVAIS [Biblioteca de Arte Gulbenkian]
Almoço de homenagem a Malhoa em 17 de Junho de 1928, na sala com as pinturas de 1885, a propósito da Grande Exposição de Homenagem a José Malhoa na Sociedade Nacional de Belas-Artes. O pintor está sentado na mesa central, atrás da mulher com chapéu. À direita, ao fundo, vê-se Paúl da outra banda e, a seguir, Andorinhas, ambos de José Malhoa.
(A exposição inaugurou a 16 de Junho, numa sessão presidida por Egas Moniz e com uma conferência de Manuel de Sousa Pinto. Ver as fotografias por Mário Novais na Biblioteca de Arte Gulbenkian e no Arquivo Nacional-Torre do Tombo, e artigo no Diário de Lisboa.)
Note-se, sobre um dos arcos, à esquerda, o símbolo da casa – o leão segurando um escudo – inserido num elemento decorativo:
1928
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_05_B
autor: ?
fonte: O MALHO [Biblioteca Nacional Digital do Brasil]
A mesma situação da imagem anterior (L1885_05), publicada na revista brasileira O Malho em 21 de Julho de 1928 (ANON., 1928: 48). No extremo direito vê-se também parte de Paisagem (Carriche) de Silva Porto.
1930
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_06
L1885_06_B
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
"Almoço dos republicanos" em 30 de Novembro de 1930, na sala com as pinturas de 1885. Ao fundo, à direita, vê-se, sucessivamente, Paúl da outra banda e Andorinhas, ambos de José Malhoa; Paisagem (Carriche), de Silva Porto; Retrato de António Monteiro, de Columbano Bordalo Pinheiro, sobre o acesso à outra sala de restaurante, aberta em 1905 (sala de bilhares até esse ano). Note-se que nesta fotografia já não se vê o reposteiro bordado por Maria Augusta Bordalo Pinheiro que ocultava esse acesso.
Note-se, sobre um dos arcos, à esquerda, o símbolo da casa – o leão segurando um escudo – inserido num elemento decorativo:
1930
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_07
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
"Almoço dos republicanos" em 30 de Novembro de 1930, na sala com as pinturas de 1905. À esquerda vê-se o parte do tríptico Pombas, de Moura Girão, e o tríptico Paisagem do Lis, de Ribeiro Cristino. Ao fundo, o diptíco Grinalda de rosas, de Maria Augusta Bordalo Pinheiro. À direita, o tríptico Buçaco, de António Ramalho. Sobre os arcos, alguns dos pratos decorativos de Rafael Bordalo Pinheiro.
1933
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_08
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Grupo do Leão de Columbano, na sala com as pinturas de 1885 em 19 de Setembro de 1933. Estava disposto à esquerda de quem entra, tendo invertido posição com Paúl da outra banda de Malhoa em ou antes de 1928. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1933-1936
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_08
autor: ESTÚDIOS SERRA RIBEIRO
fonte: ESPÓLIO ORLANDO RIBEIRO - BIBLIOTECA NACIONAL DE PORTUGAL [reproduzido em PÚBLICO]
Sala com as pinturas de 1905. Trata-se de um jantar do geógrafo Orlando Ribeiro (1911-1997) com os seus alunos do Colégio Infante Sagres, Lisboa, onde leccionou durante 1933-1936. Ribeiro é o único com óculos.
Na parede à esquerda, Apoteose dos Frutos de Columbano Bordalo Pinheiro. Reflectido no espelho, outros dois trípticos, não identifcados.
1937
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_09
autor: ?
fonte: DIÁRIO DE LISBOA [Fundo Documentos Ruella Ramos / Casa Comum / Fundação Mário Soares - Maria Barroso]
Reportagem da Noite de Evocação do Leão de Ouro organizada pelo Grupo dos Amigos de Lisboa em 17 de Abril de 1937, na sala com as pinturas de 1885.
1937
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_10
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Alberto MacBride discursando na Noite de Evocação do Leão de Ouro organizada pelo Grupo dos Amigos de Lisboa em 17 de Abril de 1937, na sala com as pinturas de 1885. O homem segurando o microfone é o jornalista Fernando Pessa, ao serviço da Emissora Nacional. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do Centro Português de Fotografia.)
1937
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_10_B
autor: ?
fonte: ILUSTRAÇÃO [Hemeroteca Digital de Lisboa]
Mesma situação da imagem anterior (L1885_10).
1937
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_11
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Luís Keil discursando na Noite de Evocação do Leão de Ouro organizada pelo Grupo dos Amigos de Lisboa em 17 de Abril de 1937, na sala com as pinturas de 1885. À direita vê-se Paúl da outra banda de José Malhoa. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do Centro Português de Fotografia.)
1939
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_12
autor: ?
fonte: DIÁRIO DE NOTÍCIAS [Biblioteca Nacional de Portugal]
Leilão da colecção de arte, 25 de Fevereiro de 1939. Sessão na sala com as piunturas de 1885.
1939
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_13
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Leilão da colecção de arte, 25 de Fevereiro de 1939. Sessão na sala com as pinturas de 1885. À direita vê-se Paúl da outra banda e Andorinhas, ambos de de José Malhoa, e a seguir Paisagem (Carriche) de Silva Porto. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1939
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_14
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Mesma situação da fotografia anterior. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1939
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_15
autor: ?
fonte: O SÉCULO [Arquivo Nacional da Torre do Tombo]
Leilão da colecção de arte, 25 de Fevereiro de 1939. Sessão na sala com as pinturas de 1905. A figura ao centro e em baixo, com cachecol e olhando para a objectiva, é possivelmente o industrial Alfredo da Silva. Ao fundo vê-se o diptíco Grinalda de rosas, de Maria Augusta Bordalo Pinheiro. À direita, o tríptico Buçaco, de António Ramalho, e parte do tríptico Marinha, de João Vaz. Sobre os arcos, alguns dos pratos decorativos de Rafael Bordalo Pinheiro. (A imagem tem sobreposta marca-de-água do ANTT.)
1940
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L8085_03
autor: KURT PINTO
fonte: COLECÇÃO KURT PINTO [Arquivo Municipal de Lisboa]
A primeira porta a contar da esquerda da imagem é do Leão de Ouro. Em primeiro plano está o Restaurante Leão, ex-Cervejaria Leão.
1940
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_PUB_01
L1885_PUB_02
autor: ALONSO
fonte: DIÁRIO DE LISBOA [Casa Comum]
Anúncios no Diário de Lisboa em Agosto de 1940 (esquerda) – pouco depois da reinauguração e transformação do espaço, já sem as pinturas, em 14 de Julho anterior – e Dezembro (direita) do mesmo ano. Autoria de Joaquim Guilherme Santos Silva (1871-1948), que usou o pseudónimo Alonso. (Agradeço a Luís Lyster Franco esta identificação.)
O primeiro desenho insinua o interior do Restaurante Leão de Ouro. O segundo é genérico demais para ser realista, mas adopta a figura do leão concebida pelo entalhador Leandro Braga e exposta no estabelecimento (ver LPIX85, imagem 07).
No primeiro anúncio, os versos publicitários são assinados por um "A.N.". É tentador especular serem de Almada Negreiros, mas não há nada que o confirme.
1940-1945
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_1945_A
L1885_1945_B
autor: DESCONHECIDO
fonte: BASTOS, 1945: s. n.º p.
Imagens originalmente divulgadas em Restos de Colecção, de José Leite, a quem agradeço a revelação destes documentos.
A fotografia de cima corresponde à sala que teve as pinturas de 1905, n.ºs 91-93 da Rua 1.º de Dezembro. A de baixo é a sala que teve as de 1885, n.ºs 95-99. Trata-se, portanto, da configuração do Restaurante Leão de Ouro depois da renovação arquitectónica de 1939-1940, quando o espaço passou para as mãos da empresa Vasques, Fortes & Domingues (também proprietários do Café Suíço), ao que corresponde os anúncios no bloco anterior.
As imagens surgiram em Praça de Lisboa – Livro de ouro do comércio e indústria da capital, uma obra coordenada por Carlos Bastos (?-?) e patrocinada pela Associação Comercial de Lisboa e Associação Industrial Portuguesa.
2013
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 91-93
L1885_16
autor: RESTAURANTE LEÃO DE OURO
fonte: RESTAURANTE LEÃO DE OURO [Arquivo.pt]
Interior da Taberna do Leão, que funcionou na sala inaugurada em 1905 pelo menos desde 2013 e até 2017.
2017
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 93
L1885_16
autor: ATLAS LISBOA
fonte: ATLAS LISBOA
Fachada da Taberna do Leão. Portanto, a porta da sala inaugurada em 1905.
2021
RESTAURANTE LEÃO DE OURO
Rua 1.º de Dezembro, 89-99
L1885_18
autor: ELI TEAM1
fonte: GOOGLE MAPS
Actual Buffet do Leão. Abrange as salas de 1905 (esquerda, onde funcionou a Taberna do Leão durante 2013-2017) e 1885 (direita), já sem a parede divisória. A escadaria é um acrescento moderno. (Imagem captada em Julho de 2021.)
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